Já ouviu falar sobre Relação Programada?

Relação Programada ou Coito Programado é uma das técnicas mais simples de reprodução assistida. 

O método consiste em acompanhar a ovulação da mulher através de monitoramento ultrassonográfico e dosagens de níveis hormonais. Já a fecundação é realizada por meio de relações sexuais normais com o parceiro, durante o período fértil. 

Está indicado principalmente para mulheres com distúrbios ovulatórios (como por exemplo na síndrome do ovários policísticos) ou para casais com um baixo número de relações sexuais. A indicação da técnica deve ser realizada pelo médico especialista em infertilidade.

Oncofertilidade

Atualmente, além de buscar a cura do câncer, os médicos se preocupam também com a qualidade de vida dos pacientes. E a fertilidade é uma questão a ser levada em consideração. 

Existem técnicas na reprodução assistida que visam ajudar esses pacientes, que poderão ter sua fertilidade comprometida devido à complexidade do tratamento e da própria doença.

A criopreservação de óvulos, espermatozóides, embriões e tecidos testicular ou ovariano é uma opção que deve ser discutida entre paciente e médico antes do início do combate à enfermidade. 

A oncofertilidade é uma especialidade que tem como objetivo manter a fertilidade de pacientes que desejam ter filhos após o tratamento da doença.

Mulher, que nasceu sem útero, faz transplante e consegue gerar bebê

Caso do Brasil é o único em que o órgão foi retirado de uma mulher morta.

O Fantástico acompanhou esta semana, com exclusividade, um feito inédito da medicina brasileira. Uma mulher, que nasceu sem o útero, fez um transplante e conseguiu gerar um bebê.

A paciente que recebeu o órgão é portadora da chamada Síndrome de Rokitansky e já nasceu sem útero. Antes do transplante, os médicos fizeram uma fertilização in vitro com os óvulos da paciente e os espermatozoides do marido, para ter certeza que ela teria embriões saudáveis. Oito embriões foram gerados oito embriões.

Em abril passado, foi a hora de colocar o embrião dentro do útero transplantado. Os médicos acompanharam toda a gravidez até o parto, com 36 semanas de gestação.

Esse é o tempo médio de outros casos de gravidez de útero transplantado que já aconteceram na Suécia e nos Estados Unidos. Nesses casos, o útero foi doado por uma pessoa viva. O caso do Brasil é o único em que o órgão foi retirado de uma mulher morta. A vantagem é poupar a doadora do risco cirúrgico.

Fonte: g1.globo.com

Curiosidade: Tabaco x Fertilidade

Além de causar doenças graves como o câncer, estudos apontam que o tabagismo também pode estar relacionado à infertilidade conjugal. As toxinas presente no cigarro afetam diversas etapas necessárias para a reprodução. Seus efeitos podem interferir na produção e função dos espermatozóides, qualidade dos óvulos e consequentemente na formação do embrião. Além disso, aumentam o risco de atrapalhar a função da tuba uterina, dificultando a gestação e aumentando o risco de gravidez tubária (ectópica).

Já na gestação, o ato de fumar da mãe expõe riscos tóxicos ao bebê, alterando artérias responsáveis pela nutrição e oxigenação do feto, o que dificulta seu adequado desenvolvimento, podendo levar a malformações como o lábio leporino, além de complicações digestivas e respiratórias. Durante a amamentação também é possível detectar nicotina no leite, pondo em perigo a saúde da criança exposta.